“Não foi consensual”, diz advogada de mulher que “ouviu a voz de Deus” e transou com mendigo
O caso do mendigo que foi espancado por um homem ao ser flagrado transando com a esposa dele continua repercutindo. Diante disso, a advogada do casal afirma que a relação não foi consensual, como a vítima teria afirmado, a princípio, à polícia. A ocorrência foi registrada na última quarta-feira (9).
A agressão ocorreu justamente porque o marido, o personal trainer Eduardo Alves, acreditou que a esposa estivesse sendo estuprada pelo morador de rua.
“O casal está muito abalado com tudo o que aconteceu. Não só os dois, mas o restante da família. Não foi uma relação consensual, como a mídia divulgou. Mas o marido está prestando todo o apoio para ela”, disse a advogada ao portal UOL. Ela também afirmou que Eduardo agiu em legítima defesa.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e conforme os fatos se esclarecerem, haverá a confirmação se houve ou não um estupro.
O casal apagou os perfis de ambos nas redes sociais. Fotos obtidas antes da exclusão dos perfis mostram a mulher entregando uma Bíblia para o homem e em outra ela aparece aparentemente orando enquanto ele está ajoelhado, horas antes do ocorrido.
A mulher havia saído com a sogra para auxiliar pessoas carentes nas ruas e afirmou que recebeu uma “mensagem de Deus” para que ajudasse o morador de rua.
O personal trainer não foi preso e a mulher está internada em um hospital particular. O marido disse à polícia que a mulher estava com problemas psicológicos e no dia do ocorrido havia saído com a mãe dele.
Jornal Razão
